Base Bíblica: Juízes 9.6-15
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UERO compartilhar uma breve reflexão sobre um texto muito estudado e que nos orienta de forma intensa sobre um processo de escolha. Creio que nosso Deus
separou um tempo para nos auxiliar enquanto igreja e nação, neste importante
contexto que vivemos: As Eleições. Por tudo o que nós, enquanto nação já
vivenciamos, em muitas pessoas existe uma total depreciação sobre política. Já
vimos muitos desmandos, corrupção...,
enfim, a primeira imagem que vem à nossa mente quando falamos o termo –
Política – sempre é negativo.
Mas, por isso vamos deixar de participar de forma autentica deste processo que envolve o nosso povo? – Será que ainda pensamos que nós enquanto cristãos não podemos nos envolver com a política?
Mas, por isso vamos deixar de participar de forma autentica deste processo que envolve o nosso povo? – Será que ainda pensamos que nós enquanto cristãos não podemos nos envolver com a política?
Essa
semana ouvi uma frase que marcou meu coração:
“Só os tolos acreditam que
política e religião não se discutem. Por isso os ladrões permanecem no poder e
os falsos profetas continuam a pregar ” (Charles
Spurgeon)
Evidentemente,
hoje, Deus e o nosso país esperam de nós uma posição diferenciada. Se somos sal
da terra e luz do mundo, devemos sim, ver, julgar e agir de maneira muito
clara, e, sempre, pautados, baseados na Palavra de Deus.
Neste texto que acabamos de ler, podemos perceber alguns princípios que nos guiarão para que façamos a melhor escolha, não de um/a candidato/a, mas, do futuro que pretendemos construir para o nosso país, e, consequentemente, para nós, nossos filhos e filhas, enfim, para comunidade de maneira geral.
Gideão foi um homem grandemente
usado por Deus. Conduziu o povo de Israel em seus conflitos contra os
midianitas. Através da liderança de Gideão, o povo de Israel alcançou a vitória
sobre este povo. No final de sua luta, o
povo quis entronizar Gideão como seu rei. Ele não aceitou, lhes ensinando que Deus é quem deveria governar sobre eles (Jz
8.23).
Contudo, após sua morte, um de seus
filhos, com uma visão diferente, passou a buscar o poder. Abimeleque tinha o carisma para conquistar o povo, mas, não tinha visão
de Deus. Assassinou todos os seus irmãos, com exceção, do mais novo, Jotão,
que conseguiu se esconder. Este, por sua vez, ao saber que fora confirmado Abimeleque
como rei, proferiu a Parábola das Árvores, e, desta história, podemos extrair
várias lições para as nossas vidas.
Cada uma
destas árvores são símbolos espirituais de grade valor para o desenvolvimento
de nossa fé e de nossa caminhada diante do Senhor:
A Oliveira: Simboliza a manifestação da unção de Deus em nossas vidas. Entre muitos significados, representa a própria ação do Espírito Santo em nossas vidas, uma vez que pode ser relacionado à ela, a atribuição de luminosidade, higiene, alimento (as azeitonas) e a cura para muitos males. As folhas da oliveira simbolizam a paz.
A oliveira fala dos privilégios e das bênçãos pactuais de Israel (Rm 11:17-25). É corretamente chamada o primeiro “rei” das árvores, porque, por manter-se sempre verde, fala da duradoura aliança que Deus fez com Abraão, antes mesmo de Israel se formar. Na parábola de Jotão, a oliveira é caracterizada por sua gordura e, quando usada, tanto Deus como o homem são honrados (Êx 27:20,21; Lv 2:1). Os privilégios dos israelitas (sua gordura) são encontrados em Romanos 3:2 e 9:4,5. Nenhuma outra nação foi tão abençoada quanto Israel.
A Figueira: Simboliza o povo de Israel propriamente dito, como
podemos perceber em textos como Jr 24.3-7; Os 9.10; Gn 3.7; Mt 24.32-33.
A figueira, famosa
por sua doçura, era também altamente apreciada. Seu fruto era muito consumido,
e seus ramos frondosos forneciam um excelente abrigo (1 Sm 25:18). Adão e Eva usaram folhas de figueira para
cobrir a sua nudez (Gn 3:6,7). Os figos são os primeiros frutos mencionados na
Bíblia.
A Videira: Simboliza na interpretação bíblica, a Igreja.
Demonstra o plano de ação de Deus, restaurando a humanidade através do sangue
de Jesus. Também podemos perceber a união visível do corpo de Cristo, através
dos cachos de uvas. (Cf. Jo 15.1-7)
A videira era igualmente
estimada por causa dos seus imensos cachos de uva, que produziam o vinho —
grande fonte de riqueza na Palestina (Nm 13:23). O “vinho, que alegra Deus e os
homens”. Sentar-se debaixo da própria videira era uma expressão proverbial que
denotava paz e prosperidade (Mq 4:4).
O Espinheiro: Simboliza a maldade e a iniquidade sempre presentes na vida humana. Aqui podemos ver que fica muito evidenciado algumas questões como a mentira, o engano, a vaidade, a soberba e a ganância (o espinheiro não pode dar sombra). Além disso, os agricultores da antiguidade temiam grandemente o fogo nos espinheiros, já que estes espalhavam rapidamente o fogo de forma incontrolável e causava muita destruição. (Cf. Gn 3.18)
O Cedro: Simboliza
a força para a construção de algo significativo. Também representa a própria
eternidade. Muitos estudiosos defendem que os Cedros tipificam a Obra do
Senhor, por ser uma árvore gigantesca, com um tronco reto, de madeira de lei,
que chega a 30 m de altura por 5 m de diâmetro. Por isso, fica ainda mais
esclarecida a grande pretensão do espinheiro, podendo até mesmo relacioná-lo
com a queda de Lúcifer (Cf. Is 14.5-23).
Diante do que foi exposto, creio que é tempo de nos
cuidarmos. Que fique frisado em nossos corações e mentes que nosso voto
representa nosso posicionamento diante do contexto que vivemos.
Aprofundando
esta perspectiva, podemos entender que o voto, neste tempo simboliza nossa consciência cristã diante da nação e
do governo democrático e, por consequência, diante de Deus. Assim, é tempo de
honramos o nosso Senhor com um voto consciente e cidadão.
Além disso,
fiquemos atentos, uma vez que não votamos somente nas pessoas, mas, na
ideologia partidária. Pelo sistema de quociente eleitoral, nem sempre, o
candidato que escolhemos será eleito, mas, podemos ajudar a eleger nomes que
jamais votaríamos.
Se você já escolheu seus candidatos/as
pesquise o passado. Pesquise se existe uma coerência moral, a ficha limpa, a
que grupos este/a está relacionado; além do fundo eleitoral, quais outras
fontes de financiamento da campanha, se as ideias defendidas por este/a estão
em harmonia com os princípios bíblicos.
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inalmente entendo que é tempo de orarmos e agirmos. Não podemos deixar a direção de Deus neste
importante processo que está diante de nós. O
pastor Martin Luther King disse uma vez: “O
que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
As árvores boas (Oliveira,
Figueira e a Videira) que agradavam a Deus e aos homens rejeitaram o chamado
para governar. Resignaram-se em aceitar o governo do Espinheiro. Não ofereceram
resistência alguma. Eximiram-se de suas responsabilidades.
O espinheiro é uma planta seca e rasteira. Não produz frutos nem sombra. Sufoca as árvores, mata sementes, incendeia facilmente e destrói as plantas em sua volta. Infelizmente, aquelas árvores só aprenderam a lição quando o Espinheiro já estava no poder e se recusava entregar o reinado.
O espinheiro é uma planta seca e rasteira. Não produz frutos nem sombra. Sufoca as árvores, mata sementes, incendeia facilmente e destrói as plantas em sua volta. Infelizmente, aquelas árvores só aprenderam a lição quando o Espinheiro já estava no poder e se recusava entregar o reinado.
Se
aplicarmos isso ao nosso país, perceberemos que o Espinheiro ainda está
reinando. Quem reclama sai ferido (Ditadura Homossexual contra o princípio da
Família). Quem ousa ser contrário recebe
vários termos pejorativos, tais como: preconceituoso, homofóbico,
fundamentalista e outros.
Muitos justificam a corrupção, a
mentira, a impunidade, a roubalheira, a insegurança e inversão de valores como
apenas um mal-feito. Um mal necessário. Para estes os fins justificam os meios.
Nossos dias se assemelham aos dias
de Jotão, embora a fábula do Espinheiro tenha chamado a atenção de todos, os
homens que elegeram Siquém não refletiram e nem se arrependeram da má escolha. Os ouvintes das palavras de Jotão ainda
toleraram o reinado de Abimeleque por mais três anos.
Mais tarde, pela incapacidade
das árvores em tomar boas decisões, Deus decide intervir e fez tornar sobre
Abimeleque o mal que tinha feito, como também o mal dos homens de Siquém. A
maldição de Jotão, filho de Gideão, veio sobre eles (Jz 9.56-57). O Espinheiro
destruiu a si mesmo e todos a sua volta.
Se as boas árvores não fizerem a
escolha certa, o Brasil permanecerá governado pela tirania do Espinheiro. Então
somente nos restará aguardar o juízo divino.
Com
efeito, quando os bons se omitem, sobram espaços para que os maus mostrem suas
atividades. A atividade de um espinheiro não é outra senão a de abrigar insetos
e ferir o homem. Para nada mais serve. Não adianta ficarmos alegres com o
símbolo da oliveira, da figueira e da videira e nos calarmos, nos silenciarmos.
O mal sempre se instala quando há a ausência do bem. “Se nos calarmos, as
pedras clamarão”.
"O mal sempre está de sobreaviso,
pois a Verdade e a Justiça são ameaça permanente ao seu poder, sempre
alicerçado na mentira e na injustiça"